César Augusto da Silva Lemos, mais conhecido como César Maluco, (Niterói, 17 de maio de 1945) é um ex-futebolista brasileiro que jogava na posição de centroavante. É considerado um dos maiores jogadores da história do Palmeiras, com participação decisiva nas conquistas da época da chamada "Academia".
Biografia
César atuou de 1965 até 1974. É considerado um dos grandes jogadores de futebol da história do Palmeiras e talvez o melhor centroavante da equipe palestrina ao lado de Evair.Fez 180 gols pelo Palmeiras,se consagrando o 2º maior artiheiro de clube.
Curiosidades

Episódios como esse explicariam porque o craque César Lemos "virou" César Maluco. Segundo ele conta, o apelido-lhe foi dado pelo famoso locutor esportivo Geraldo José de Almeida, que começou a chamá-lo assim quando no início dos anos 70 César passou a comemorar seus gols subindo nos alambrados e se misturando aos torcedores.
Bastava se aproximar de um clássico para ele aparecer na imprensa fazendo provocações e prometendo gols. E na maioria das vezes ele cumpria a promessa, o que só aumentava o ódio das torcidas adversárias por ele. Além da personalidade marcante, que deu "tempero" à famosa Academia, César marcou época por sua habilidade em frente ao gol. Curiosamente, ele é de uma família de artilheiros. Seus irmãos são Caio Cambalhota e Luisinho "Tombo" Lemos.
Clubes
Flamengo
Palmeiras
Corinthians
Santos
Fluminense
Seleção Brasileira
Disputou treze partidas na Seleção Brasileira, inclusive no Mundial-74
Fonte: Wikipédia
Títulos:
1967 - Roberto Gomes Pedroza
1967 - Taça Brasil
1969 - Torneio Início
1969 - Torneio Ramon Carranza
1969 - Roberto Gomes Pedroza
1970 - Copa da Grécia
1971 - Torneio Campeões SP - RJ
1972 - Campeonato Paulista
1972 - Campeonato Brasileiro
1972 - Torneio de Mar Del Plata
1972 - Torneio Laudo Natel
1972 - Torneio Zaragoza
1973 - Campeonato Brasileiro
1974 - Campeonato Paulista
1974 - Torneio Ramon Carranza

César Lemos faz parte da seleta casta de jogadores que a nossa exigente torcida tem com ídolo eterno.
César
O Homem que Transformou a Academia
O Palmeiras é uma bela equipe de futebol, mas tem um grave defeito: é frio e utiliza um sistema extremamente cadenciado - diziam os torcedores adversários do clube do Parque Antártica, tanto de São Paulo como do Rio.
O torcedor palmeirense, ferido em seu orgulho e com um punhado de títulos nas mãos para argumentar, limitava-se a responder, em tom de gozação:
- O Palmeiras é a Academia. A Academia do Parque Antártica. A verdade, porém, é que depois de Vavá - um jogador de características agressivas - o time voltou a atuar dentro daquele esquema cauteloso, de toque de bola e de uma frieza impressionante. Nada parecia alterar o temperamento do Palmeiras. E a sua torcida, com o passar dos anos, também adquirira um tom de passividade.

Com César na ponta de lança, o Palmeiras iniciou uma fase nova. Além dos gols que sabia marcar, César demonstrou desde o princípio ser um atacante vibrante e brigador. Jamais temendo os pontapés dos adversários, ele, pouco a pouco, foi alterando a personalidade da própria torcida. E César sempre pareceu ter consciência disso. A cada gol que marcava - na capital ou no interior -, ele corria em direção ao alambrado, mostrando a camisa verde, para vibrar junto aos , torcedores. O seu gesto, levantando as mãos e fazendo o ‘V ‘da vitória - ou de paz, dos hippies -, contagiou o próprio time. A Academia, antes fria e calculista, descobriu em César a sua antítese. O futebol do Palmeiras continuou acadêmico até chegar aos pés de César. Daí em diante, o time tornava-se furioso e partia para o adversário com uma disposição fora do comum. Foi por isso que quando o time da Gávea o chamou de volta, ainda em 1967, as relações Palmeiras-Flamengo estiveram estremecidas. Finalmente, porém, César voltou em definitivo ao Parque Antártica. E hoje não há ninguém que se arrependa da compra de seu passe. O temor que César desperta nas equipes contrárias é tão grande que este ano, na semana decisiva do Campeonato Paulista de 1972, o Palmeiras recebeu uma séria ameaça: queriam sequestrar César.

Texto: Clubes Campeões

Fonte: Palestrinos
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itapeba
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